De acordo com o Centro de Socioeconômia e Planejamento Agrícola da Epagri, em valores brutos, a produção da maçã contribui com 50% da fruticultura estadual e coloca Santa Catarina como o maior produtor da fruta no Brasil. O estado conta com 2.800 pomicultores e uma área colhida que ultrapassa 15 mil hectares. Na soma de toda a cadeia produtiva, a comercialização da maçã eleva a contribuição financeira do estado para R$ 2,5 bilhões por ano.
Uma das principais preocupações do setor é aumentar a segurança dos pomares contra o Cancro Europeu das Pomáceas, doença que surgiu com intensidade a partir de 2009 devido à comercialização de mudas infectadas em viveiros nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, graças do trabalho da CIDASC, atualmente a praga esta sob controle, mas os cuidados devem ser permanentes. Para aumentar ainda mais a proteção dos pomares, a Secretaria de Estado da Agricultura instituiu o Programa Estadual de Mitigação de Risco do Cancro Europeu das Pomáceas. O seu objetivo é definir medidas complementares ao Plano Nacional que estabelece critérios e procedimento para a contenção da doença no Brasil. O trabalho é focado na vigilância constante dos pomares, de forma que permita monitorar e definir ações, estratégias de defesa sanitária vegetal, e conseqüentemente, conter a evolução da doença em Santa Catarina. O assunto será o tema principal do Primeiro Encontro Regional sobre o Cancro Europeu, dia 25 de Agosto, sexta-feira, no salão paroquial em São Joaquim, destinado a atualização dos produtores de maçã e responsáveis técnicos. O evento é uma realização da Associação de Engenheiros Agrônomos da Serra Catarinense (Assea) e Comitê Estadual de Sanidade das Pomáceas (Cesp) e conta com o apoio da Governo de Santa Catarina através da Secretaria da Agricultura e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea-SC), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) juntamente com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato Rural de São Joaquim, Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina (Amap), Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Prefeitura de São Joaquim.
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