Maior produtor de carne suína e segundo maior produtor de carne de frango do Brasil, Santa Catarina segue ampliando mercados e consolidando sua presença internacional. No primeiro semestre de 2021, o Estado exportou mais de 775,6 mil toneladas de carnes, com um faturamento que passa de US$ 1,5 bilhão – 5,6% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
“O agronegócio é um dos motores da nossa economia e estamos trabalhando para torná-lo cada vez mais competitivo. Nossas ações visam a modernização do campo, aporte de recursos na cadeia produtiva e incentivos para que o meio rural se torne cada vez mais atrativo”, ressalta o governador Carlos Moisés.
O excelente desempenho nos embarques internacionais é explicado pela alta nas vendas para mercados importantes, como Arábia Saudita, Japão, Chile, China e Filipinas. No acumulado do ano, Santa Catarina embarcou 492,6 mil toneladas de carne de frango, gerando receitas de US$ 829,3 milhões. Já com as exportações de 283 mil toneladas de carne suína, os catarinenses obtiveram um faturamento que passa de US$ 705 milhões.
“Não há como falar de Santa Catarina sem destacar a pujança do nosso agronegócio. Nos tornamos referência internacional na produção de alimentos de qualidade e hoje temos acesso aos mercados mais competitivos do planeta. O resultado obtido no primeiro semestre deste ano demonstra toda essa força. O setor produtivo supera os desafios e segue cumprindo sua missão de alimentar o mundo. Os números impactam também a economia catarinense, com a geração de emprego e renda ao longo de toda cadeia de produção”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
Ao longo dos anos, Santa Catarina se consolidou como grande fornecedor de proteína animal, com um grande foco na saúde animal e defesa agropecuária. Com um status sanitário diferenciado, que demonstra a qualidade da sua produção, a carne catarinense é comercializada nos países mais exigentes do mundo.
Diferenciais da produção catarinense
Santa Catarina possui um status sanitário diferenciado, que abre as portas para os mercados mais exigentes do mundo. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em parceria com a iniciativa privada e os produtores, mantém um rígido controle das fronteiras e do rebanho catarinense.
O Estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos importadores de carne. Além disso, Santa Catarina, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica.
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