Santa Catarina parabeniza as novas áreas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil

O Brasil possui mais seis estados reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação. Santa Catarina, pioneiro nesse processo e já certificado há 14 anos, comemora a conquista do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso.

Foto: Divulgação/SAR

“O reconhecimento permite acessar os mercados mais exigentes do mundo. Somos reconhecidos pela qualidade dos nossos produtos e iremos continuar com esse trabalho de excelência. E hoje, parabenizamos os estados que também conquistaram a certificação” disse o governador Carlos Moisés.

A certificação da Organização Mundial de Saúde Animal é o maior reconhecimento sanitário que um estado ou país pode alcançar e demonstra ao mundo, principalmente aos mercados internacionais, o cumprimento de vários requisitos técnicos para assegurar a saúde dos rebanhos. Como a febre aftosa é uma doença com alto risco sanitário e gera um enorme impacto econômico, alguns países só compram carnes de áreas livres da doença sem vacinação – onde não existe circulação do vírus e, consequentemente, o controle sanitário é mais rígido.

“A ampliação das zonas livres de febre aftosa sem vacinação é uma grande conquista para o Brasil e, a exemplo do que aconteceu em Santa Catarina, deve mudar a história do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso. Este se torna agora, um patrimônio desses estados e motivo de orgulho para o nosso país”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Altair Silva.

Santa Catarina foi o primeiro estado do país com status de área livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2007. Há 21 anos, os catarinenses não vacinam seus rebanhos contra a doença e mantém um rígido controle para defesa da saúde animal.

“A certificação internacional é o coroamento de um trabalho bem feito pelos estados. Em Santa Catarina, nós vamos continuar realizando o trabalho que fazemos há mais de 20 anos, zelando pelos nossos produtores rurais e pelo nosso maior patrimônio, que é a excelência em sanidade agropecuária”, ressalta o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Plínio de Castro.

Desde a suspensão da vacina em Santa Catarina, o estado se consolidou como grande produtor e exportador de carnes, com acesso aos mercados mais exigentes do mundo. Atualmente, a produção catarinense é comercializada em mais de 150 países e os embarques de produtos de origem animal respondem por 38% de todo comércio internacional catarinense.

A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mobilizam sua equipe técnica para finalizar os procedimentos legais e as orientações aos produtores rurais catarinenses. Os catarinenses devem ainda manter o intercâmbio de informações técnico-científicas com os demais estados para contribuir com a manutenção da segurança sanitária em todas as áreas livres de febre aftosa sem vacinação do país.

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Ana Ceron
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